segunda-feira, 22 de junho de 2015

Blogs na prática pedagógica

O Blog é um das Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs que é muito utilizado como ferramenta para ensino-aprendizagem dentro da escola. Proporciona em sua plataforma compartilhamento textual e pode ser acompanhado de imagens, videos e sons, tornando mais dinâmico e cria espaços de cooperação. O professor pode mediar o processo de criação do conhecimento utilizando esse ambiente virtual, observando e contribuindo para que os alunos desenvolvam a criatividade, busquem as informações e concluam seu novo conhecimento. O educador que inclui essa nova cultura na prática pedagógica, permite autonomia aos seus alunos, interação e construção de novos conhecimentos.
Com a finalidade de experimentação na construção de textos colaborativos, utilizei o Google Docs, com minha colega Nalin F. Silveira, e desenvolvemos o seguinte texto que pode ser conferido aqui.

Fabrício S. Leão.


segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mídias digitais, busca e recuperação da informação

É possível convergir todos esses elementos informacionais, distribuídos nas diferentes mídias estudadas, para sistematizar a busca e a recuperação da informação de maneira mais ágil e mais eficiente?

Quando me deparei com essa pergunta, fiquei pensando na quantidade de informação que é gerada a cada segundo; na agilidade e olhar crítico que se tem que ter para se conseguir informações úteis nesse todo; e se é possível, hoje, alguém desenvolver algo que procure dar confiabilidade no que se está adquirindo como informação na internet.
Respondo a pergunta com um sim. O profissional da informação tem condições de selecionar essas informações geradas através de fontes confiáveis. Nesse caso, mais fácil em uma atuação mais especializada, do que geral, porque se tornaria mais superficial a busca e recuperação da informação. As mídias digitais como, cita Pernisa Jr. (2002), deve apresentar

"Uma boa estrutura de navegação, que pode levar o usuário a um ponto, mas também pode dar outras alternativas interessantes para que ele possa fazer novas incursões no território, explorando áreas
desconhecidas e, talvez, percebendo coisas diferentes e tendo acesso a novos conhecimentos.”

Cito essa frase porque entendo que o profissional da informação, no uso dessas ferramentas web, proporciona ao usuário uma rede de informação através das mídias digitais. Dessa forma, possibilita que o usuário construa seu conhecimento através das interconexões de informação na rede. Essas interconexões facilitam que o usuário troque mensagens, informações, além de um ponto específico que o profissional lhe mostrou. No livro A Calda Longa de Chris Anderson, é descrito essa realidade, onde, na internet nenhuma informação será perdida, porque por mais que algo não esteja na “moda” ou não se tornou interessante, alguém um dia vai acessá-lo, lê-lo, enfim vai encontrar aquela informação esquecida. Cabe o profissional, usar dessas fontes que ele conhece e confia, para construir uma rede de informações com outros meios que ele achar interessante para a sua área ou pesquisa.
Vídeo comercial do A Calda Longa, mas que mostra como funciona a rede e seus dados.

http://www.youtube.com/watch?v=jnABx_iHvs4

Fontes Consultadas:

ANDERSON, Chris. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. São Paulo: Elsevier, 2006.

PERNISA Jr. Carlos. Mídia Digital. Juiz de Fora: Facom/UFJF, 2002. Disponível em: http://www.facom.ufjf.br/lumina/R8-Junito%20HP.pdf Acesso em: 21 jun. 2010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Redes sociais


As redes sociais e comunidades virtuais tornaram-se amplas redes de informação, devido aos avanços das tecnologias de informação (TICs). Elas aplicadas à comunicação, possibilitam a aproximação das pessoas, diminuindo as distâncias, com uma velocidade muito rápida, comparado ao século XX. As vantagens da internet, apontadas por pensadores, como Levy (1996; 1999), Castells (1999), são as amplas possibilidades de construção e/ou ampliação de relacionamentos pessoais e/ou profissionais, chamadas por alguns de cibercomunidades. Exemplo desses avanços, seria os sites de relacionamentos e comunidades virtuais, que se tornaram febre nos últimos anos, como: Orkut, Facebook, Twitter, entre outros. Esses sites envolvem relacionamentos entre pessoas, ambientes, comportamentos e círculos sociais, que estão transformando a forma das pessoas se relacionar umas com as outras, como também, a troca de conhecimento entre pessoas de diferentes regiões de um mesmo país ou até mesmo de países diferentes. O mundo se tornou um ambiente só, no sentindo de não haver territórios (países), assim chamado de mundo globalizado. Dessa forma, a internet disponibiliza a informação e conhecimento, de diferentes culturas, que ajuda o homem a quebrar paradigmas e superar preconceitos. As razões que levou a disseminação da internet no mundo, confirmada por muitos, se dá pela liberdade da informação, onde, nenhuma outra forma de mídia mostrou-se tão democrática quanto a internet. O profissional da informação, que através do interesse de uso de ferramentes como essas, deve estar atento aos comentários dos usuários aos produtos oferecidos a sua comunidade, para aprimorar e corrigir as atividades meio e fim praticadas numa biblioteca, museu e arquivo.

Fontes consultadas:

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

Consulta aos materiais disponibilizados pela professora Helen Beatriz Frota Rozados

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Museus Virtuais



Com a difusão das novas Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs, houve uma transformação no mundo e sobre tudo nas áreas do conhecimento, como no desenvolvimento do patrimônio cultura, na museologia e na educação.
Essas mudanças oriundas das TICs usadas nos museus, facilitaram o trabalho do gestor na divulgação dos conteúdos culturais e pedagógicos. A internet se tornou um grande disseminador de conhecimento, democratização ao acesso a informação e facilitandora da comunicação entre pessoas de todo o mundo. Dessa forma, universalizando as culturas e quebrando qualquer barreira geográfica.
Ao perceber isso, várias instituições museológicas voltaram-se ao uso da internet para divulgar a informação e o material que elas possuem, em diferentes suportes, como: texto, áudio, vídeo e imagem. Como também, comunicar e dar conhecimento do museu e sua coleção, sua projeção externa e atrair novos visitantes.
Os museus através da web, mais conhecidos como Webmuseus, são classificados como:
Museu folheto: informações básicas sobre o museu para visitantes potenciais.
Museu de conteúdo: retrato mais detalhado do acervo, convidando o visitante a explorar seu conteúdo.
Museu do aprendizado: Informações apresentadas de maneira orientada - desenvolvido didaticamente, com links para informações adicionais
Museu virtual: modelo totalmente virtualizado, não possuindo acervo físico
Há museus de diferentes tipos e finalidades, no Brasil, atualmente, existem vários museus como:




Como também,museus internacionais, de muita importância cultural, como:




Todos os museus citados, nacionais e internacionais, tem função educacional e cultural. Apresentação rica informação através de imagens, vídeos e áudios. Porém, ainda não passam a sensação de estar observando qualquer objeto ao vivo e nem devem, porque nada é mais gostoso do que poder ver algo histórico de perto e observá-lo por um bom tempo.
Fonte Consultada:

CARVALHO, Rosane Maria Rocha de. Comunicação e informação de museus na Internet e o visitante virtual.Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67204. Acesso em: 31 maio 2010.

Consulta aos slides disponibilizados pela professora Helen Beatriz Frota Rozados.
OLIVEIRA, José Cláudio. O museu digital: uma metáfora do concreto ao digital. In: Comunicação e Sociedade. v. 12, p.147-161. 2007. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67205. Acesso em: 31 maio 2010.

LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Ciência da Informação, v. 33, n. 2, p. 97, 2004. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67206. Acesso em: 31 maio 2010.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Jornais Digitais Brasileiros
















O jornalismo on-line nacional conquistou muitos avanços com tentativas de erros e acertos. O primeiro site jornalístico brasileiro foi o Jornal do Brasil, criado em maio de 1995, seguido pela versão eletrônica do jornal O Globo. O diário digital O Globo On-line, atualmente um dos produtos do portal Globo.com, surgiu em 1996 e na época já trabalhava com informações em tempo real por meio da sua agência de notícias. Também surgiu a versão digital do O Estado de São Paulo, na época chamada de NetEstado, era considerada em 1997 um dos sites jornalísticos mais interessantes do País e pioneiro no jornalismo on-line na América latina. Ao passar dos anos com a evolução das tecnologias muito outros jornais aderiram a esse formato como, por exemplo: Zero Hora, Correio Brasiliense (Correioweb), Gazeta Mercantil, Valor Econômico, Folha de São Paulo (Folha on-line), e muito outros jornais de menor porte nacional e regional que ajudam a disseminar a informação via a internet. Com o surgimento dos Tablets Kindly (Amazon) e Ipad (Apple) os jornais terão que se adaptar a esses novos formatos e mecanismos de acessibilidade da informação, já que muitos o utilizam para e-books. O profissional da informação deverá se “modernizar” e aprender a utilizar os e-books no fomento do conhecimento.
Nota-se a mudança no mercado jornalístico, refletida na propaganda na campanha publicitária do jornal O Globo. Link do Vídeo abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=I-Z_27CS0tk

Fonte Consultada:

FERRARI, Pollyana. Jornalismo digital. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=2YR6u-zM-kYC&oi=fnd&pg=PA5&dq=jornais+digitais+do+brasil&ots=ohRQtVgOFb&sig=g_w0p82--HR3THoLNEIF3sWJdTY#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 17 maio 2010.
Slides da Aula.

Jornais Digitais Internacionais











No post anterior falamos sobre jornais digitais no todo. Agora vou falar sobre jornais digitais internacionais. Citarei os principais jornais do mundo, e sua importância na rua região. São eles: El Pais (Espanha), Clarin (Argentina), New York Times (EUA), Le Monde (França).
The New York Times

É o jornal mais influente do país mais poderoso. Essa influência é aumentada pela internet, onde hoje estão 20 milhões de usuários únicos. Seus artigos são reproduzidos em periódicos do resto do mundo. "The New York Times" é um dos três jornais nacionais, impresso em mais de 20 pontos nos Estados Unidos. Para reforçar o alcance no exterior, comprou o "International Herald Tribune", editado em Paris e que circula em mais de 140 países. É controlado pela família Ochs Sulzberger há mais de cem anos, um detalhe que explica sua continuidade.

Le Monde

"Le Monde", criado por inspiração do general De Gaulle depois da 2ª Guerra Mundial, já foi o jornal de referência dos intelectuais brasileiros. De Gaulle queria um jornal muito influente no mundo, à altura da França, como "The Times", só que em francês, e um órgão independente. Escolheu como diretor Hubert Beuve-Méry, que logo se tornou independente até em relação a De Gaulle. A relação entre eles era muito estranha: os dois se respeitavam, mas mantinham distância. Numa recepção, De Gaulle disse em alemão uma frase de Fausto, a obra de Goethe: "Ich bin der Geist der stets verneint" ("Eu sou o ser que tudo nega"). Beuve-Méry disse que não negava sempre tudo. Nunca mais se falaram. Quando o jornal enfrentava dificuldades políticas por causa de sua independência ou havia pressões para fechá-lo, o primeiro a defendê-lo era De Gaulle. Hoje o "Le Monde" continua um jornal bom, o melhor da França, mas com um pequeno problema: quem o controla são os jornalistas. Há quase uns 30 anos a divisão interna na redação é maior do que a de um partido político. Escolhem um diretor, mas outro grupo veta e se digladiam entre si e com a empresa. Essas brigas internas duram até hoje. Quando há necessidade de cortes, e o jornal hoje é deficitário, uma parte da redação se posiciona contra. Neste ano foi trocada de novo a cúpula da empresa, por pressão da redação.

El País

Entre todos os jornais incluídos no livro, "El País" é o mais jovem. Surgiu com a abertura política espanhola, em 1976. Seu capital estava muito dividido, com acionistas de uma grande diversidade ideológica. No dia do lançamento, 4 de maio de 1976, estava presente o ministro do Interior, mas outro acionista, membro do Partido Comunista, não pôde ir porque estava na cadeia por ordem desse mesmo ministro. "El País" foi um bom negócio desde o começo. Foi o núcleo do grupo empresarial Prisa, que tem faturamento de € 3,5 bilhões por ano.
A briga pelo controle do jornal começou cedo, mais uma disputa ideológica do que outra coisa. O controle ficou com Jesús de Polanco, que morreu em julho de 2007. Ele construiu o grupo e manteve a linha liberal do jornal. "El País" é o periódico de língua espanhola de maior circulação. Por meio da internet, quer ser o grande jornal global nesse idioma.

El clarin

Clarín dá prioridade aos temas locais: relevância para seções como esportes e entretenimento. Essas seções são concebidos de forma diferente para o resto da publicação. Chega às bancas de vendas da Capital Federal antes dos outros. Seu design é do tablóide. Mais tarde foi adotado por diversos jornais de Londres para manter os jovens leitores. Ele é atualmente o maior jornal da Argentina.Seu lema é "uma chamada wake-up para a solução dos problemas da Argentina, e seu atual slogan publicitário: O grande diário argentino.”

Sobre a função do bibliotecário nessas novas mídias já citei e dei exemplo no post anterior.

Fontes consultadas:

ALVES, Rosental Calmon. Jornalismo digital: dez anos de web...e a revolução continua. Comunicação e Sociedade, v. 9-10, p. 93-102, 2006.

Revista SESC São Paulo: http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=313&Artigo_ID=4900&IDCategoria=5611&reftype=1

Wikipedia:
http://es.wikipedia.org/wiki/Diario_Clar%C3%ADn

terça-feira, 27 de abril de 2010

Jornais Eletrônicos


Os Jornais Eletrônicos estão cada vez mais influentes na vida das pessoas. Tenho observado que muito do que se publica em papel (jornal convencional) está em meio digital (sites dos jornais), onde utilizo dos sites para “pegar” as notícias vinculadas a certos assuntos e que para divulgar não preciso mais do que copiar, colar, formatar e enviar para o grupo que necessita daquela informação. Porque uso a divulgação padronizada conforme a instituição, mas poderia colocar somente o link sem qualquer mão de obra. Dessa forma, facilita e muito o trabalho do Bibliotecário na rapidez e atualidade com que a informação pode ser repassada para os usuários, via email, intranet, e outras ferramentas disponíveis atualmente. Essa tendência futura de os jornais serem eletrônicos, ajudariam na economia do papel e no mais importante, a facilidade do acesso, atualidade e rapidez com que as notícias seriam colocadas para qualquer e onde estiver leitores de todo mundo. Pois, muitos não têm mais o tempo que se vê na TV e no cinema, que o pai e raramente a mãe, sentavam-se na mesa do café da manhã para ler seu jornal tranquilamente. No Brasil, hoje, encontra-se vários jornais eletrônicos de influência, como O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora; que surgiram em uma época em que nem se conhecia telefone.