segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mídias digitais, busca e recuperação da informação

É possível convergir todos esses elementos informacionais, distribuídos nas diferentes mídias estudadas, para sistematizar a busca e a recuperação da informação de maneira mais ágil e mais eficiente?

Quando me deparei com essa pergunta, fiquei pensando na quantidade de informação que é gerada a cada segundo; na agilidade e olhar crítico que se tem que ter para se conseguir informações úteis nesse todo; e se é possível, hoje, alguém desenvolver algo que procure dar confiabilidade no que se está adquirindo como informação na internet.
Respondo a pergunta com um sim. O profissional da informação tem condições de selecionar essas informações geradas através de fontes confiáveis. Nesse caso, mais fácil em uma atuação mais especializada, do que geral, porque se tornaria mais superficial a busca e recuperação da informação. As mídias digitais como, cita Pernisa Jr. (2002), deve apresentar

"Uma boa estrutura de navegação, que pode levar o usuário a um ponto, mas também pode dar outras alternativas interessantes para que ele possa fazer novas incursões no território, explorando áreas
desconhecidas e, talvez, percebendo coisas diferentes e tendo acesso a novos conhecimentos.”

Cito essa frase porque entendo que o profissional da informação, no uso dessas ferramentas web, proporciona ao usuário uma rede de informação através das mídias digitais. Dessa forma, possibilita que o usuário construa seu conhecimento através das interconexões de informação na rede. Essas interconexões facilitam que o usuário troque mensagens, informações, além de um ponto específico que o profissional lhe mostrou. No livro A Calda Longa de Chris Anderson, é descrito essa realidade, onde, na internet nenhuma informação será perdida, porque por mais que algo não esteja na “moda” ou não se tornou interessante, alguém um dia vai acessá-lo, lê-lo, enfim vai encontrar aquela informação esquecida. Cabe o profissional, usar dessas fontes que ele conhece e confia, para construir uma rede de informações com outros meios que ele achar interessante para a sua área ou pesquisa.
Vídeo comercial do A Calda Longa, mas que mostra como funciona a rede e seus dados.

http://www.youtube.com/watch?v=jnABx_iHvs4

Fontes Consultadas:

ANDERSON, Chris. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. São Paulo: Elsevier, 2006.

PERNISA Jr. Carlos. Mídia Digital. Juiz de Fora: Facom/UFJF, 2002. Disponível em: http://www.facom.ufjf.br/lumina/R8-Junito%20HP.pdf Acesso em: 21 jun. 2010.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Redes sociais


As redes sociais e comunidades virtuais tornaram-se amplas redes de informação, devido aos avanços das tecnologias de informação (TICs). Elas aplicadas à comunicação, possibilitam a aproximação das pessoas, diminuindo as distâncias, com uma velocidade muito rápida, comparado ao século XX. As vantagens da internet, apontadas por pensadores, como Levy (1996; 1999), Castells (1999), são as amplas possibilidades de construção e/ou ampliação de relacionamentos pessoais e/ou profissionais, chamadas por alguns de cibercomunidades. Exemplo desses avanços, seria os sites de relacionamentos e comunidades virtuais, que se tornaram febre nos últimos anos, como: Orkut, Facebook, Twitter, entre outros. Esses sites envolvem relacionamentos entre pessoas, ambientes, comportamentos e círculos sociais, que estão transformando a forma das pessoas se relacionar umas com as outras, como também, a troca de conhecimento entre pessoas de diferentes regiões de um mesmo país ou até mesmo de países diferentes. O mundo se tornou um ambiente só, no sentindo de não haver territórios (países), assim chamado de mundo globalizado. Dessa forma, a internet disponibiliza a informação e conhecimento, de diferentes culturas, que ajuda o homem a quebrar paradigmas e superar preconceitos. As razões que levou a disseminação da internet no mundo, confirmada por muitos, se dá pela liberdade da informação, onde, nenhuma outra forma de mídia mostrou-se tão democrática quanto a internet. O profissional da informação, que através do interesse de uso de ferramentes como essas, deve estar atento aos comentários dos usuários aos produtos oferecidos a sua comunidade, para aprimorar e corrigir as atividades meio e fim praticadas numa biblioteca, museu e arquivo.

Fontes consultadas:

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

Consulta aos materiais disponibilizados pela professora Helen Beatriz Frota Rozados

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Museus Virtuais



Com a difusão das novas Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs, houve uma transformação no mundo e sobre tudo nas áreas do conhecimento, como no desenvolvimento do patrimônio cultura, na museologia e na educação.
Essas mudanças oriundas das TICs usadas nos museus, facilitaram o trabalho do gestor na divulgação dos conteúdos culturais e pedagógicos. A internet se tornou um grande disseminador de conhecimento, democratização ao acesso a informação e facilitandora da comunicação entre pessoas de todo o mundo. Dessa forma, universalizando as culturas e quebrando qualquer barreira geográfica.
Ao perceber isso, várias instituições museológicas voltaram-se ao uso da internet para divulgar a informação e o material que elas possuem, em diferentes suportes, como: texto, áudio, vídeo e imagem. Como também, comunicar e dar conhecimento do museu e sua coleção, sua projeção externa e atrair novos visitantes.
Os museus através da web, mais conhecidos como Webmuseus, são classificados como:
Museu folheto: informações básicas sobre o museu para visitantes potenciais.
Museu de conteúdo: retrato mais detalhado do acervo, convidando o visitante a explorar seu conteúdo.
Museu do aprendizado: Informações apresentadas de maneira orientada - desenvolvido didaticamente, com links para informações adicionais
Museu virtual: modelo totalmente virtualizado, não possuindo acervo físico
Há museus de diferentes tipos e finalidades, no Brasil, atualmente, existem vários museus como:




Como também,museus internacionais, de muita importância cultural, como:




Todos os museus citados, nacionais e internacionais, tem função educacional e cultural. Apresentação rica informação através de imagens, vídeos e áudios. Porém, ainda não passam a sensação de estar observando qualquer objeto ao vivo e nem devem, porque nada é mais gostoso do que poder ver algo histórico de perto e observá-lo por um bom tempo.
Fonte Consultada:

CARVALHO, Rosane Maria Rocha de. Comunicação e informação de museus na Internet e o visitante virtual.Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67204. Acesso em: 31 maio 2010.

Consulta aos slides disponibilizados pela professora Helen Beatriz Frota Rozados.
OLIVEIRA, José Cláudio. O museu digital: uma metáfora do concreto ao digital. In: Comunicação e Sociedade. v. 12, p.147-161. 2007. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67205. Acesso em: 31 maio 2010.

LOUREIRO, Maria Lucia de Niemeyer Matheus. Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaço. Ciência da Informação, v. 33, n. 2, p. 97, 2004. Disponível em: http://moodleinstitucional.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=67206. Acesso em: 31 maio 2010.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Jornais Digitais Brasileiros
















O jornalismo on-line nacional conquistou muitos avanços com tentativas de erros e acertos. O primeiro site jornalístico brasileiro foi o Jornal do Brasil, criado em maio de 1995, seguido pela versão eletrônica do jornal O Globo. O diário digital O Globo On-line, atualmente um dos produtos do portal Globo.com, surgiu em 1996 e na época já trabalhava com informações em tempo real por meio da sua agência de notícias. Também surgiu a versão digital do O Estado de São Paulo, na época chamada de NetEstado, era considerada em 1997 um dos sites jornalísticos mais interessantes do País e pioneiro no jornalismo on-line na América latina. Ao passar dos anos com a evolução das tecnologias muito outros jornais aderiram a esse formato como, por exemplo: Zero Hora, Correio Brasiliense (Correioweb), Gazeta Mercantil, Valor Econômico, Folha de São Paulo (Folha on-line), e muito outros jornais de menor porte nacional e regional que ajudam a disseminar a informação via a internet. Com o surgimento dos Tablets Kindly (Amazon) e Ipad (Apple) os jornais terão que se adaptar a esses novos formatos e mecanismos de acessibilidade da informação, já que muitos o utilizam para e-books. O profissional da informação deverá se “modernizar” e aprender a utilizar os e-books no fomento do conhecimento.
Nota-se a mudança no mercado jornalístico, refletida na propaganda na campanha publicitária do jornal O Globo. Link do Vídeo abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=I-Z_27CS0tk

Fonte Consultada:

FERRARI, Pollyana. Jornalismo digital. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2004. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=2YR6u-zM-kYC&oi=fnd&pg=PA5&dq=jornais+digitais+do+brasil&ots=ohRQtVgOFb&sig=g_w0p82--HR3THoLNEIF3sWJdTY#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 17 maio 2010.
Slides da Aula.

Jornais Digitais Internacionais











No post anterior falamos sobre jornais digitais no todo. Agora vou falar sobre jornais digitais internacionais. Citarei os principais jornais do mundo, e sua importância na rua região. São eles: El Pais (Espanha), Clarin (Argentina), New York Times (EUA), Le Monde (França).
The New York Times

É o jornal mais influente do país mais poderoso. Essa influência é aumentada pela internet, onde hoje estão 20 milhões de usuários únicos. Seus artigos são reproduzidos em periódicos do resto do mundo. "The New York Times" é um dos três jornais nacionais, impresso em mais de 20 pontos nos Estados Unidos. Para reforçar o alcance no exterior, comprou o "International Herald Tribune", editado em Paris e que circula em mais de 140 países. É controlado pela família Ochs Sulzberger há mais de cem anos, um detalhe que explica sua continuidade.

Le Monde

"Le Monde", criado por inspiração do general De Gaulle depois da 2ª Guerra Mundial, já foi o jornal de referência dos intelectuais brasileiros. De Gaulle queria um jornal muito influente no mundo, à altura da França, como "The Times", só que em francês, e um órgão independente. Escolheu como diretor Hubert Beuve-Méry, que logo se tornou independente até em relação a De Gaulle. A relação entre eles era muito estranha: os dois se respeitavam, mas mantinham distância. Numa recepção, De Gaulle disse em alemão uma frase de Fausto, a obra de Goethe: "Ich bin der Geist der stets verneint" ("Eu sou o ser que tudo nega"). Beuve-Méry disse que não negava sempre tudo. Nunca mais se falaram. Quando o jornal enfrentava dificuldades políticas por causa de sua independência ou havia pressões para fechá-lo, o primeiro a defendê-lo era De Gaulle. Hoje o "Le Monde" continua um jornal bom, o melhor da França, mas com um pequeno problema: quem o controla são os jornalistas. Há quase uns 30 anos a divisão interna na redação é maior do que a de um partido político. Escolhem um diretor, mas outro grupo veta e se digladiam entre si e com a empresa. Essas brigas internas duram até hoje. Quando há necessidade de cortes, e o jornal hoje é deficitário, uma parte da redação se posiciona contra. Neste ano foi trocada de novo a cúpula da empresa, por pressão da redação.

El País

Entre todos os jornais incluídos no livro, "El País" é o mais jovem. Surgiu com a abertura política espanhola, em 1976. Seu capital estava muito dividido, com acionistas de uma grande diversidade ideológica. No dia do lançamento, 4 de maio de 1976, estava presente o ministro do Interior, mas outro acionista, membro do Partido Comunista, não pôde ir porque estava na cadeia por ordem desse mesmo ministro. "El País" foi um bom negócio desde o começo. Foi o núcleo do grupo empresarial Prisa, que tem faturamento de € 3,5 bilhões por ano.
A briga pelo controle do jornal começou cedo, mais uma disputa ideológica do que outra coisa. O controle ficou com Jesús de Polanco, que morreu em julho de 2007. Ele construiu o grupo e manteve a linha liberal do jornal. "El País" é o periódico de língua espanhola de maior circulação. Por meio da internet, quer ser o grande jornal global nesse idioma.

El clarin

Clarín dá prioridade aos temas locais: relevância para seções como esportes e entretenimento. Essas seções são concebidos de forma diferente para o resto da publicação. Chega às bancas de vendas da Capital Federal antes dos outros. Seu design é do tablóide. Mais tarde foi adotado por diversos jornais de Londres para manter os jovens leitores. Ele é atualmente o maior jornal da Argentina.Seu lema é "uma chamada wake-up para a solução dos problemas da Argentina, e seu atual slogan publicitário: O grande diário argentino.”

Sobre a função do bibliotecário nessas novas mídias já citei e dei exemplo no post anterior.

Fontes consultadas:

ALVES, Rosental Calmon. Jornalismo digital: dez anos de web...e a revolução continua. Comunicação e Sociedade, v. 9-10, p. 93-102, 2006.

Revista SESC São Paulo: http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=313&Artigo_ID=4900&IDCategoria=5611&reftype=1

Wikipedia:
http://es.wikipedia.org/wiki/Diario_Clar%C3%ADn

terça-feira, 27 de abril de 2010

Jornais Eletrônicos


Os Jornais Eletrônicos estão cada vez mais influentes na vida das pessoas. Tenho observado que muito do que se publica em papel (jornal convencional) está em meio digital (sites dos jornais), onde utilizo dos sites para “pegar” as notícias vinculadas a certos assuntos e que para divulgar não preciso mais do que copiar, colar, formatar e enviar para o grupo que necessita daquela informação. Porque uso a divulgação padronizada conforme a instituição, mas poderia colocar somente o link sem qualquer mão de obra. Dessa forma, facilita e muito o trabalho do Bibliotecário na rapidez e atualidade com que a informação pode ser repassada para os usuários, via email, intranet, e outras ferramentas disponíveis atualmente. Essa tendência futura de os jornais serem eletrônicos, ajudariam na economia do papel e no mais importante, a facilidade do acesso, atualidade e rapidez com que as notícias seriam colocadas para qualquer e onde estiver leitores de todo mundo. Pois, muitos não têm mais o tempo que se vê na TV e no cinema, que o pai e raramente a mãe, sentavam-se na mesa do café da manhã para ler seu jornal tranquilamente. No Brasil, hoje, encontra-se vários jornais eletrônicos de influência, como O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Zero Hora; que surgiram em uma época em que nem se conhecia telefone.

Vídeos Educativos



Os Bancos ou Repositórios de vídeos são importantes fontes de pesquisas e ferramentas de captura, organização e recuperação de vídeos. Com o aumento significativo dos curso em EAD em todo o mundo, várias instituições disponibilizam de forma paga ou não vídeos educativo. Muitos profissionais da educação utilizam essas ferramentas para acrescentar na disciplina facilitando o acesso dos alunos tanto na escola, universidade, como na sua própria casa ou trabalho.
Dois bancos de vídeos que são muito importantes na atualidade, Youtube Edu e Academic earth, tem se tornado cada vez mais significativos na sua qualidade porque muito profissionais estão aderindo essa nova fonte, claro que sempre com olhar crítico. Ambos são muito novos Youtube 2006 e Academic earth 2009 porem apresentam em crescimento acelerado material de diversas áreas do conhecimento com ajuda de universidades de todo o mundo, facilitando o acesso a todos as pessoas que buscam algum tipo de informação.

Imagem Fotográfica


Observamos a cada dia um número cada vez maior de imagens disponíveis na web. Talvez uma das grandes facilidades desse acontecimento se tem através de programas como: picasa, flicker, facebook, orkut, twitter, google imagens. Pois, as máquinas fotográficas digitais hoje estão cada vez mais baratas e acessíveis a todo tipo de público, assim, ajudando no aumento significativo de imagens (fotografias) disponíveis em meio virtual. Nota-se que a impressão de fotografias em papel diminui cada ano que passa, porque o mercado tem proporcionado HDs mais potentes e com maior armazenamento de imagens em um só local, não necessitanto de vários CDRoms ou backups para armazenagem. Li um artigo em uma revista que um estudioso colocava para os leitores que o maior problema hoje não é a memória e sim o esquecimento. Quando o avanço das novas tecnologias vem proporsionando essa facilidade, o ser humano está registrando tudo que se passa ao seu redor somando o todo do mundo, dessa forma registrando a história da humanidade. Porem, há muita coisa que são esquecidas e que nós não registramos. As imagens são de alguma forma um grande contribuinte para essa memória da humanidade, registrada em uma cena que pode ser vista de várias formas tanto pelo fotógrafo quando para a pessoa que a vê em formato papel ou digital.

domingo, 11 de abril de 2010

O uso da imagem pela mídia na construção do conhecimento local

A mídia pode ser compreendida como fonte de criação, que dá movimento à consolidação das tensões e representações perpetuadas pela memória individual e coletiva. Cada imagem simboliza uma historicidade que marca suas características, o que a torna parte de determinado local passando à fonte de informação e de conhecimento.
Ressalta-se que a mídia compõe-se de imagens, no sentido de possibilidade de leitura de um cenário e são as pessoas que dão vida a imagem, o que as faz “[...] a razão plena do ato da figuração: não se trata mais simplesmente de uma imagem, mas de uma imagem vista, de uma imagem que é visada a partir de um lugar originário de visualização.” (PRADO, 2002, p. 88)
A imagem resulta de um olhar subjetivado, o que leva necessariamente, á uma interação e, portanto, a uma representação do real que passa a compor uma rede de saberes contextualizada onde o sujeito torna-se o principal agente. É na verdade “uma subjetividade ligada ao imaginário e à história individual de um (ou de vários) criador (es).” (PRADO, 2002, p. 90)
A cultura midiática traz consigo um conjunto de informações que influenciam os imaginários e, portanto, nas formas de representações do social. São formas de comunicação de valores e hábitos que regram as práticas sociais e culturais contribuindo para a caracterização de saberes que consolidam os diferentes lugares de conhecimento que formam a cidade. É a imagem destes lugares que dá margem ao surgimento de tensões que permeiam os imaginários e influenciam na definição de territórios.
A cidade, nesta perspectiva, passa a ser entendida como um palco de exposição de imagens onde os habitantes, ao representarem estas imagens, culturalizam seus olhares que, em verdade, refletem sua própria identidade.
Segundo Da Ros; Maheire e Zanela (2006) “Estas imagens midiáticas fazem dos locais, lugares de conhecimento que podem ser definidos como mnemônicos que fazem parte de uma rede de saberes locais que dão forma a culturalização individual e social.
Neste sentido, a imagem memorizada leva a subjetivação do real, onde há uma consolidação do imaginário e, a partir do momento que há uma representação efetivada em uma ação social, há a definição da leitura de mundo. Assim, a memória individual se efetiva nas memórias coletivas, ou seja, “[...] as noções e imagens dos meios sociais dos quais fazemos parte envolvem as recordações individuais.” (DA ROS; MAHEIRE; ZANELA, 2006, p. 178)
A mídia torna-se cultural e, na interação com a cidade e com seus habitantes, se estabelecem novas formas imaginadas, perceptíveis que ocasionam transformações nas representações de mundo e na construção dos imaginários urbanos.
Referência: LEÃO, Fabrício Schirmann. Conhecimento Local, Mídia e a Construção dos Imaginários Urbanos. Porto Alegre. 2008.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Avaliando 3 blogs

Número correspondente as questões do post anterior:

Mundo Bibliotecário

1 Sim
2 Não
3 Não
4 Não
5 Sim
6 Sim
7 Sim
8 Sim
9 Sim
10 Não

Na era da Informação

1 Sim
2 sim
3 Não
4 Não
5 Sim
6 Sim
7 Sim
8 Sim
9 Sim
10 Sim

Bibliotecários sem Fronteiras

1 Sim
2 Sim
3 Não
4 Não
5 Não
6 Sim
7 Sim
8 Não
9 Sim
10 Sim

Escolhi o blog Na era da informação, de autoria da Bacharel em Biblioteconomia, Paula Carina de Araújo como parâmetro, pois foi o que mais atendeu aos itens da avaliação. Mesmo observando que nenhum dos blogs atenderam totalmente a avaliação, o que era de se esperar. O blog deixa claro o público e os assuntos que pretende apresentar, porem sua atualização é periódica a cada mês, perdendo para os outros blogs que são quase que diários. Nenhum deles apresenta um mapa, mas sim histórico (arquivos) e mecanismo de busca; como também falta de acessibilidade para pessoas com dificuldade de visão e outras deficiências. Sua atualização em formato RSS apresenta 5 ou mais opções, favorecendo o blog de certa forma. A informação é clara, suas postagens são fáceis de visualizar e de relevância para o público. A autora coloca suas opiniões sempre de modo a esclarecer dúvidas e mostrar a sua visão do que acontece.

terça-feira, 30 de março de 2010

Algumas questões para avaliar um blog

1 O blog indica claramente o objetivo que pretende alcançar e o público a que se destina?

2 Há atualização periódica dos assuntos ligados ao objetivo do blog, com data e identificação?

3 O blog apresenta um mapa do site, caso o usuário se perca ou se confunda?

4 O texto apresenta acessibilidade para invisuais e legendas que possibilitam a leitura através de OCR´s?

5 Permite atualização dinâmica das entradas pelo formato RSS ou outro?

6 O conteúdo informacional relacionado à área de atuação, demonstra relevância?

7 Existe alguma forma de contato com o responsável do blog?

8 Apresenta uma lista de palavras-chaves para cada post?

9 As fontes de informação são indicadas e credíveis?

10 Os posts fornecem opiniões do autor, demonstrando espírito crítico?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Web Semântica

Outro assunto muito interessante no meio digital é a web semântica. Encontrei na revista Info um artigo que fala sobre esse assunto e lá o autor lança uma pergunta, “Não dá para entender por que a web semântica ainda não se tornou um grande sucesso?” (MORAES, 2009, p. 59)

Eu respondo, que o maior problema é a falta dos bibliotecários nesta área, pois eles falam em semântica, ontologia, linguagem de indexação, tesauros, etc. Sabem muito bem trabalhar com essa ferramenta. Cabe nós buscarmos esse campo, pois não podemos esperar dos cursos de graduação, onde estes são muito técnicos ainda.

Um site brasileiro que achei muito interessante e fiquei surpreso, desenvolvido por uma equipe do Senado Federal, o LeXML. Usa padrões da web semântica, onde, pesquisa leis, projetos e jurisprudência com base em relações semânticas.

Fonte Consultada: MORAES, Maurício. A web do futuro é semântica? Info Exame. São Paulo: Abril. n. 280, jun. 2009.
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Tim Berners-Lee, considerado o "pai" da web, comenta quais são os príncipios da "Web Semântica", chamada por alguns analistas de Web 3.0 prevista para estar em prática a partir de 2010.

Dá para escapar da overdose de informação?


No meu primeiro post, descrevo uma realidade que muitos devem ter percebido ou não. A quantidade de informação que recebemos de todos os tipos e que nem sempre conseguimos ver tudo. Penso as vezes que devo estar perdendo coisas legais, mas por falta de tempo não consigo ver. No Twitter, no Facebook, no Orkut, e-mail, e muito mais. Muitos eu escuto dizer que sentem falta do tempo que não tinha celular e só sabia das notícias por jornais, rádio e TV. E realmente, poucos anos atrás o acesso a informação era restrito e demorado. Onde, jornais e revistas internacionais demoravam a chegar ou nem chegavam, tornando a informação meio que regionalizada.

Atualmente, com tantos avanços, a sociedade gera tantos dados digitais, como: notícias, músicas, games, arquivos, mapas, mensagens instantâneas e muito mais; que deve ser maior que quatro vezes o volume criado há poucos anos atrás. Ai eu pergunto: Como não ficar “AGITADO” com tudo isso?